O pior da doença não é a dor física nem a desordem orgância, nem sequer as limitações que acarreta. É, sobretudo, a perturbação mental. Um animal não pensa na sua dor ou na sua doença: apenas sofre. Não é para ele uma vizinha incómoda, mas uma companheira de jornada, uma espécie de amiga.
É esta a senda da SABEDORIA: a pessoa deve banir toda a agressividade, deixar de se irritar contra ela, deixá-la em PAZ. O que aceitamos, TRANSFORMAmos em amigo, numa espécie de RECONCILIAÇÃO universal.
Oh, a irmã doença!
ACEITA, pois, serenamente os efeitos da doença. Não te entristeças com nada e não te irrites: ACEITA a vida tal como é. Torna-te amigo dessas deficiências, vê os aspectos positivos e AGRADECE.
Pensa que, se és míope, poderias ser cego; se não és bonita, poderias ser corcunda... Apesar de tudo continuas a ser uma maravilha! Dá GRAÇAS A DEUS por isso!
Adaptado de "Do sofrimento à Paz"
de Ignacio Larranãga.
