sexta-feira, 29 de abril de 2011

Santidade




Santidade - fazer extraordinariamente bem as coisas vulgares e correntes de cada dia.

FAZER O QUE SE DEVE
E
ESTAR NO QUE SE FAZ,
COM AMOR,
POR AMOR.

S. Rafael Barón

"Não coloquemos a luz debaixo de uma vasilha, diz-nos Jesus no Evangelho.
Divulguemos as grandezas de Deus.
Façamos chegar ao coração de nossos irmãos os tesouros de graças que Deus derrama abundantemente sobre nós.
Divulguemos aos quatro ventos a nossa fé, enchamos o mundo de entusiasmo por termos um Deus tão bom.
Não nos cansemos de pregar o Seu Evangelho e de dizer a todos os que nos queiram ouvir, que Cristo morreu amando os homens, cravado num madeiro. Que morreu por mim, por ti, por eles... E se nós deveras Lhe amamos, não Lhe ocultemos, não ponhamos a luz, que pode iluminar os outros, debaixo de uma vasilha."

Este é um texto da autoria de S. Rafael Arnáiz Barón (1911-1938), trapista. O Papa Bento XVI propõe este Santo como exemplo aos jovens das "Jornadas Mundiais da Juventude", de Madrid, em Agosto próximo.

S. Rafael Barón aceitou todas as provações como vindas da Vontade de Deus. Em diário espiritual escreveu: "Apenas Jesus enche o meu coração e a minha alma!". Trata-se de verdadeiro exemplo para todos nós, que aspiramos às "coisas do Alto".

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Trechos do Papa João Paulo II

Deixo-vos dois trechos do Papa João Paulo II, que extraí do livro "confirma os teus irmãos!" (AIS)...



"... o convite evangélico à penitência e à conversão, expresso com as palavras da Mãe, continua ainda actual. E até mais urgente. (...)
Com a consciência do mal que alastra pelo mundo e ameaça o homem, as nações e a humanidade, o sucessor de Pedro apresenta-se, aqui, com uma fé maior na Redenção do mundo: fé naquele Amor salvífico que é sempre maior, sempre mais forte do que todos os males.
Jamais algum «pecado do mundo» poderá superar este Amor. (...)
[Devemos] entregar e confiar o mundo ao Coração da Mãe." (Homilia de 13/05/1982)


"Sejam benditas todas as almas que obedecem à chamada do Amor eterno! Sejam benditos aqueles que, dia após dia, com generosidade inexaurível acolhem o Vosso convite, ó Mãe, para fazer aquilo que diz o Vosso Jesus e dão à Igreja e ao mundo um testemunho sereno de vida inspirada no Evangelho.
(...)
Que se revele, uma vez mais, na história do mundo, a força infinita do Amor misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no Vosso Coração Imaculado, a luz da Esperança!" (Acto de Consagração de 16/10/1983)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cruz

"Eu vos adoro,
meu Deus,
pela cruz,
por Jesus crucificado,
com Jesus crucificado,

como Jesus crucificado,
com um espírito
não só de comemoração
e de confiança,
mas de obediência e de sacrifício".



("O que Jesus via do alto da cruz", A.-D. Sertillanges, O. P., 1947)

Vida Interior

"NA VIDA INTERIOR NÃO É POSSÍVEL ESTAGNAR: OU SE AVANÇA OU SE RETROCEDE. O AMOR NÃO ADMITE EQUILÍBRIOS".

"QUANDO É DEUS QUE NOS MOVE, NÃO HÁ OBSTÁCULOS QUE NOS POSSAM CORTAR O AVANÇO".



("O valor divino do humano", Jesus Urteaga)

Casa de Deus

"Alguma vez pensaste no que encontraria Cristo em ti quando estás orando em Sua Casa?
Que a Casa de Deus não seja para ti esconderijo onde vás ocultar o teu medo, as tuas indiferenças, os teus cansaços ou as tuas cobardias. Não a profanes com farisaísmos. Não te escondas ali por seres incapaz de resistir cara-a-cara, com santo orgulho e têmpera violenta de cristão, à luz do sol.

Mas que a Casa de Deus seja para ti, acima de tudo, o forno ardente onde voltes a pôr ao rubro as decisões firmes nascidas do Amor.

O Senhor chama-nos, cristãos!

Somos capazes! Cristo e os Seus homens vão à nossa frente!"


("O valor divino do humano", Jesus Urteaga)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Faz-Me Companhia

"Queres agradar-Me?
Vem fazer-Me companhia.
Mergulha nas páginas dos Evangelhos diariamente e vem para junto de mim no tempo em que vivi na Terra.

Só a oração te segura junto de Mim. Procura nela a força e a luz. Para ti, como para Mim, descerá o conforto que te dará a firmeza de continuares Comigo.

Tens diante de ti Aquele que está coberto com todos os pecados do mundo, com todos os crimes, mesmo os mais repugnantes.

Estou no Horto.
Olha para Mim.
Que vês?


Um rosto aflito, sim, e tanto mais aflito quanto mais engrossa o pecado que vem sobre Mim, quanto maior é o pecado que tenho de assumir.

Quem pode acudir-Me aqui?
Quem Me dirá uma palavra de consolo, agora?

E tu, dormes, ou estás a vigiar Comigo? Serás tu capaz de Me dizer uma palavra de carinho, de afecto, uma palavra verdadeiramente amiga, neste momento?
Espero essa tua palavra, porque se aproximam os grandes pecados que tenho de assumir por ti e pelos teus irmãos para que vos possais salvar."

("Faz-me companhia", Maria Stella Salvador)

terça-feira, 19 de abril de 2011

O rosto do Senhor

"Uns assistem com avidez,
para não perder os detalhes
do espectáculo da Sua morte,
como não quiseram perder
o dos Seus milagres.
Não têm ódio, mas curiosidade.
Querem entreter-se
admirando as mudanças da fortuna
que ontem Lhe davam glória
e hoje o patíbulo.

São os mesmos que antes
falavam d'Ele com entusiasmo
e tinham ido vê-Lo
para poderem contar, eles também,
os mesmos milagres e prodígios
que outros contavam.

Agora voltam atrás com a memória,
e refazem os seus entusiasmos,
e desprendem-se com cuidado
das perigosas aderências,
dos dias felizes passados junto d'Ele,
dos gritos e louvores,
e de terem ido dizer aos vizinhos
que era alguém.

Os mais espertos olham-no com cinismo,
contentes de saber que sobra para todos,
que os outros também sofrem.
E que aquele que parecia alguém,
rasteja como um verme,
para que aprenda e esteja ciente.

Também há olhares de ódio,
difíceis de entender.
São os que mais gritaram
exigindo a cruz.
E o ambiente ainda está carregado
com a tensão de seus corações.
Seus olhares irritados
afogam os murmúrios
e perfuram os olhos dos ingénuos,
gelando-os.

Muitos outros se juntaram,
como em rebanho,
ao ódio de poucos,
e pensam, aturdidos,
que alguma coisa deve Ele ter feito,
e que levou o que merecia,
porque seria incómodo pensar outra coisa.

À parte a Sua Mãe,

não encontra no caminho ninguém
que O olhe como amigo.
Os que realmente Lhe querem bem
não estão ali, fugiram.
Desde ontem, ninguém sabe deles."



("O Sinal da Cruz", Juan Luis Lorda)