quarta-feira, 18 de março de 2009

AMOR

"Tens de pôr amor onde não há amor, para colher amor!

Não há nada a perder e, pelo contrário, muito que ganhar. Então, porque não te atreves?

Com quem estou, quando não estou com "Amor"?"
(Forja, Josemaria Escrivá)

quinta-feira, 12 de março de 2009

MUDANÇA

"Não podemos pretender que as coisas mudem, se continuamos a fazer sempre o mesmo". (Einstein)

Neste tempo de Quaresma tão propício à mudança interior, é importante colocar Cristo no centro da nossa humilde vida...
Como nos diz S. Paulo: "chegou a hora de nos levantarmos do sono. A noite já vai adiantada, aproxima-se o dia. Abandonemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como convém em pleno dia. (Rom 12. 13a. 13, 11b).

Com a graça, a bondade e a misericórdia infinitas de Deus, podemos construir e realizar o impossível..., porque o possível qualquer um o faz!

Coragem!

terça-feira, 10 de março de 2009

UM RIO, DOIS LAGOS


Na Terra Santa há dois lagos alimentados pela mesma fonte: o Rio Jordão. Ficam situados a alguns quilómetros de distância um do outro, mas ambos possuem características bem distintas entre si.

Um é o Lago de Genesaré, também conhecido como Mar da Galileia ou Lago de Tiberíades. O outro é o chamado "Mar Morto".

O primeiro é azul, cheio de vida e de contrastes, de calma e de ondas. Nas suas margens reflectem-se as flores amarelas dos seus prados.
O Mar Morto é uma lagoa densa e de água salgada, em que não há vida. A água que vem do rio, ali fica estagnada.

O que é que faz destes dois lagos, alimentados pelo mesmo rio, lagos tão diferentes? Simplesmente isto: o Lago de Genesaré transmite generosamente o que recebe. A sua água, quando ali chega, parte de imediato para remediar a seca dos campos. É uma água altruísta. A água do Mar Morto estagna-se. Adormece, é salgada, pesada, mata. É uma água egoísta, estagnada, inútil.

Com as pessoas passa-se o mesmo: recebem a vida da mesma fonte, mas as que vivem com generosidade, dando-se e oferecendo-se aos outros, geram vida e fazem viver. Pelo contrário, as pessoas que, com egoísmo, recebem, guardam e não dão, são como água estagnada, que morre e causa a morte à sua volta.

Muitas pessoas parecem-se com o Mar Morto: só recebem, acumulam, não dão, e assim constroem uma vida amarga e infeliz. São extremamente salgadas, intragáveis.

Há outras, porém, que dão e se oferecem a si mesmas com generosidade e sem nada esperar como recompensa... Estas são as pessoas mais felizes do mundo. Quanto menos partilhamos mais pobres nos tornamos. Quanto mais nós damos, mais recebemos.

O que acumula apenas para si, chama desesperadamente pela infelicidade e esta vem ter com ele. Recebe de graça e não reparte, acumula só para si e apodrece.

Pode até perder agora, na vida presente, mas colherá na eternidade... O que partilha, abre a porta à felicidade...


(In "Rosário de Maria", Março 2009)